sábado, 27 de junho de 2015

“Desconhecimento e não institucionalização devida” – Em reunião, GT revisa documentos fundantes além de definir diagnóstico a ser aplicado

O segundo encontro do Grupo de Trabalho de Gestão de Pessoas e Projeto UNILA analisou deficiências e excelências percebidas nas normativas dispostas no Estatuto da UNILA e do Regimento Geral da UNILA, além de debate sobre os princípios e programas previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional. Dados apresentados pelo relatório da Comissão Permanecente de Avaliação da UNILA (CPA) forneceram a base para o debate, que apresenta amplo desconhecimento da instituição por parte dos técnicos-administrativos, exigindo política de pessoal e capacitação própria.

Os debates permearam toda a instituição e suas problemáticas. Destaque para a interdisciplinaridade alcançada, com a presença de técnicos de diversas formações e unidades, de professores do Ciclo Comum, do pró-reitor de Gestão de Pessoas, Jair Jeremias Jr. e do assessor da Reitoria para a Graduação, Geraldino Alves. Ao final, foi apresentada proposta de formulário a ser lançado na semana que vem e proposta de resolução acerca da paridade. O próximo encontro será na terça-feira.


Confira resumo de cada parte do trabalho:

A - Revisão de Relatório de Avaliação (produzido pela CPA, com dados de 2014, a partir de resposta de 89 técnicos - além de docentes e acadêmicos):

A atuação da universidade e o Comando de Greve Local, assim como a Assembleia da categoria, deverá observar:

PONTO 1: TAEs desconhecem de modo significativo: estrutura, projeto, Ciclo Comum, planejamento, princípios, ensino, pesquisa e extensão, inserção na comunidade, se cursos atendem missão.



PONTO 2: Consideram insuficiente a imagem na comunidade e inserção em espaços públicos e privados na comunidade, assim como espaço físico, programas de formação (capacitação) e realização de projetos de desenvolvimento sustentável.



PONTO 3: Consideram suficiente os canais de comunicação com eles (ao mesmo tempo desconhecem quase tudo) e a internacionalização da instituição



PONTO 4: Entre insuficiente e suficiente a questão de projetos sociais desenvolvidos pela instituição.

B - Revisão de Documentos (PDI, RGU e Estatuto)
A atuação da universidade e o Comando de Greve Local, assim como a Assembleia da categoria, deverá observar:

PONTO 1: Institucionalização completa com GTs paritários para criação de cada estrutura faltante e redação de documentos faltantes, incluindo Código de ética em Pesquisa; Comitê Assessoramento de Gestão de Pessoas no Consun;

PONTO 2: Institucionalização de PIDP, a partir de GT de criação de Programa;

PONTO 3: Revisão de Paridade em todos conselhos e colegiados, a partir de definição acerca de termos da paridade no Consun;

PONTO 4: Comissão de Revisão de documentos institucionais (PDI, Estatuto e Regimento Geral); Incluir mecanismo de reocupação de vagas e impedimentos para ocupação de vagas;

PONTO 5: Apresentação pública e periódica de planejamento, orçamento, CPA, plano de Gestão, Auditoria;

PONTO 6: Ampliação e manutenção da atuação TAE com pesquisa, ensino e extensão (limites e definições);

PONTO 7: Revisão e implantação de programas e estruturas previstos no PDI: PAAPD (Programa de Apoio e Acompanhamento Pedagógico para os Discentes), Educação a distância, Tutoria, Acompanhamento de Egresso, Bancas Internacionais, Programa de Avaliação Institucional (PAI).

PONTO 8: Ampliação de conhecimento e reflexão em debates sobre: a) Centros Interdisciplinares (competência, funcionalidades); b) Comissões e Colegiados (excesso de estruturas colegiadas não parece racional, travando instituição); c) Expansão, cursos em execução, evasão, Ciclo Comum; d) Princípios e imagem;



Detalhe do ponto 1:
São as estruturas: Concur, Consunis, Comissões acadêmicas em Institutos, Direção Colegiada de Institutos e IMEA, Comitê Científico do IMEA, LCAD (processo parado), Conselhos Consultivos LA e Fronteira;

São os documentos: regimento interno de Consun, Consunis, IMEA, LCAD, Institutos, Centros Interdisciplinares, do Código de Ética em Pesquisa; da Reitoria;

C - Revisão de princípios
A atuação da universidade e o Comando de Greve Local, assim como a Assembleia da categoria, deverá observar, quanto aos princípios:

- Bilinguismo: necessidade de revisão do conceito, ampliando para plurilinguismo. Debate sério sobre limites e impactos de adotar-se espanhol na esfera administrativa, em especial Progepe e Prograd. Ideia de ampliação de curso de espanhol para TAEs, incluindo outros níveis que não apenas o básico. Inclusão em PIDP para que não seja meramente funcionalista, como PAC, e sim programa institucional.

- Interculturalidade: debate girou em torno de fortalecer convivência entre categorias (em especial TAEs e docentes e acadêmicos), da necessidade de não folclorização de cada grupo nacional ou étnico, da necessidade de que se respeite o outro em todo seu âmbito. Problemática apontada quanto à dificuldade de respeito por parte de vários TAEs a outras diversidades. Evento e agenda mensal com cada etnia. Uma universidade em espaço único.

- Interdisciplinaridade: necessidade de construção e desconstrução de estigmas e preconceitos. Passa também por postura institucional de permitir e ampliar a reflexão sobre decolonização de mentes e procedimentos, não visando à ilegalidade, mas a desburocratização e ressignificação. Diálogo de TAE com pesquisa e extensão deve ser fortalecido, enquanto agente de pesquisa e de extensão (o que já vem acontecendo).

- Integração solidária: em torno do reforço de compreensão acerca do projeto, e da integração como processo de cooperação em todas esferas (social, cultural, econômico, educacional)

- Gestão democrática: tem a ver com necessidade de ampliação do acesso a informação e esferas participativas de construção. Tem a ver com paridade (analisada ao final).

D - Diagnóstico proposto:





Na fase de diagnóstico será analisado respostas do formulário que deve ser usado para qualificar trabalhos dos servidores e UNILA, identificando novas pautas locais. Deve ser preenchido de modo online e anônimo. Seria lançado na sexta-feira em Assembleia e, devido à mudança de pauta, acontecerá na próxima Assembleia. São três âmbitos de análise:

1.       Infraestrutura (problemas e excelências encontradas na unidade e na instituição);

2.       Projeto UNILA (sobre princípios norteadores e se há sugestões de como implantá-los; se trabalho em si reflete sobre missão da UNILA, entre outros);

3.       Gestão de Pessoas (identificação de problemas e excelência quanto a pessoal; identificação, caso aconteçam, de assédio moral, sexual e discriminação, questões relativas ao dia a dia da instituição e processos de progressão, capacitação, entre outros).


Confira documentos de trabalho do segundo encontro:
2.       Relatório de Avaliação;

Confira documentos de trabalho do primeiro encontro:

1.       Metodologia Proposta para GTs
2.       Recorte histórico acerca da criação da UNILA e documentos fundantes
3.       Relato do encontro 1 (em construção)
4.       Lei da UNILA
5.       Exposição de Motivos acerca da UNILA
6.       Livro UNILA em Construção
7.       Estatuto da UNILA
8.       Regimento Geral da UNILA
9.       Plano de Desenvolvimento Institucional da UNILA

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