A ressaca após a aprovação da jornada de trabalho flexível levou
poucos servidores a discutirem sobre gestão de pessoas no GT específico, na
última terça-feira (30). De todo modo, a conversa mais aberta levou a discussão
de vários pontos concernentes à gestão de pessoas, compreendida aqui como a gestão
do servidor em todas as unidades e não questão exclusiva da Progepe. No encontro, foram
repassadas dúvidas já percebidas junto à categoria, foi analisado o planejamento
da unidade previsto no PDI e foram reforçadas necessidades que são pontos de pauta local. A chefe do
Departamento de Desenvolvimento Profissional, Ligiane Marie, participou do
encontro, trazendo informações da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas.
Sobre os pontos debatidos:
PAC (Programa Anual de Capacitação): Pela segunda vez
consecutiva, o PAC chega bastante atrasado para planejamento dos setores e de
cada servidor. Ele deveria ter sido aprovado pelo Consun na segunda-feira (29), mas retornará
à pauta apenas em agosto. Como sugestão, de que seja sempre lançado no início
do ano, sendo definido no fim do ano anterior. A institucionalização do mesmo
em agosto impede planejamento acerca da capacitação, uma das maiores necessidades dos TAEs apresentada
pelo Relatório da CPA. PAC pode ser um dos instrumentos do PDIP (leia mais
abaixo).
PIDP (Programa Institucional de Desenvolvimento
Profissional, previsto no PDI): Necessidade de programa institucional que
repasse orientações e informações sobre UNILA, sobre América Latina, sobre educação
superior, com módulos de línguas, América Latina e ensino superior, que todo
servidor faça nos primeiros meses de ingresso. Ambientação é importante, mas não atende a
todas as especificidades da UNILA. Previsão no PDI é de que fosse realizado em
2014, e optou-se por não implementá-lo. Neste
sentido de repassar orientações sobre América Latina e Caribe, Progepe (por
meio da técnica Maria Aparecida Webber) estava organizando o Somos todos Latinos, mas igualmente não foi realizado no ano
passado, como previsto em planejamento. Preconceitos, falsas concepções e
afastamento generalizado dos TAEs com acadêmicos e docentes vem intensificando
as resistências e choques culturais na comunidade, seja em relação a questões étnicas,
de gênero ou ideológicas, um entrave para uma convivência mais harmoniosa entre todos.
Capacitação: Necessidade de mestrado e doutorado
institucional (que seja voltado a servidores). A oferta de capacitação foi
considerada bastante insuficiente pelos TAEs no Relatório da CPA. Assunto
poderá ser discutido com PRPPG, que já caminhou neste sentido.
Informação e comunicação: Necessidade de ampliar acesso de informações
e trocas entre Progepe e servidor mais diretamente. Sugestão de site próprio,
com pesquisas, dados e orientações gerais. Necessidade de que Progepe possa se
conectar diretamente com o servidor, sem obstáculo. Além disso, eventos específicos
e feitos mediante convocação podem ser introduzidos regularmente,
possibilitando maiores trocas e orientação direta quanto a assuntos de
carreira, afastamentos, licenças. Um manual do servidor contendo todas as informações também ficou de ser finalizado.
Avaliação de desempenho: Formulário vigente trata-se de proposta
temporária. Documento final deveria ter sido proposto no ano passado, mas Comissão
de Trabalho designada para tal fim não o fez, conforme meta do PDI também. Trabalho
precisa ser reiniciado e nova Comissão designada.
Assédio Moral e Assistência Psicossocial: Foi trabalhada a
ideia de que se criasse GT conjunto entre Progepe e interessados na proposição de
uma política de combate ao assédio moral e de atendimento psicossocial,
aproveitando o que já foi ou vem feito pela Progepe, mas ampliando o serviço e
o alcance. Questão de infraestrutura foi levantada, inclusive em relação à necessidade
de sala própria também para a Comissão de Ética, evitando os constrangimentos
que existem hoje. Foi relatado que Progepe conta com dados a respeito de
assédio moral e outras práticas que prejudicam o ambiente de trabalho e que vem
procurando trabalhar em cada unidade. Ainda, foi relatado quanto a necessidade
de que a pesquisa venha a ser refeita, sendo amplamente divulgada. Parte dos
dados da pesquisa anterior estão no Relatório de Gestão de 2014.
Ouvidoria, Comissão de Ética, CIS-PCCTAE e Progepe:
Necessidade de compreensão e melhor explicação sobre cada estrutura e sobre
qual competência de cada uma, facilitando acesso por parte do servidor ao local
mais adequado e democratizando a universidade.
Gestão por competência: Este assunto vem sendo encaminhado
na Progepe e permitirá a unidade e a cada unidade uma melhor gestão dos
servidores, no sentido de verificar talentos e potenciais em cada servidor,
inclusive verificando necessidade de formação em cada unidade para ocupação de
cargos de direção e chefia, evitando as pessoalidades e o descompromisso da
unidade com o interesse público. Será inicialmente implantada na Progepe para
depois ser ampliado a toda instituição. Permitirá redimensionamento de cada
unidade, evitando inchaços ou sobrecarga de trabalho.
Documentos utilizados na terceira reunião:
Confira documentos de trabalho do segundo encontro:
Confira documentos de trabalho do primeiro encontro:
