sábado, 6 de junho de 2015

Agenda de segunda-feira, 8/6


 
Atenção para as atividades de greve de segunda-feira, 8, abertas a todos os técnicos e demais membros da comunidade unileira

 

9 horas – Visitas às unidades, diálogo com os colegas que ainda não aderiram à greve, seguido de panfletagem

Local: UNILA Vila A

 

16h - Cinedebate

Exibição do filme “No”, de Pablo Larraín.

Com Gael García Bernal, “No” narra a história de René Saavedra, um publicitário que se opõe a seu chefe no momento em que o povo chileno é chamado para votar em um plebiscito pela permanência ou não do general Augusto Pinochet no poder. A oposição entre ambos se dá pois enquanto seu chefe trabalha na campanha do "Sim", René passa a integrar a equipe do "Não" e cria peças publicitárias em busca do fim da ditadura no país.

Local: UNILA Centro

Obs.: As atividades específicas do Comando de Greve e das comissões seguem conforme combinado nas reuniões.

terça-feira, 2 de junho de 2015


AGENDA DE QUARTA-FEIRA, 3/6

- 9h - Reunião da Comissão de Ética - local Unila Centro
- 14h - Reunião da Comissão de Atividades e Infraestrutura e da Comissão de Comunicação - local Unila Centro






Técnico-administrativos da Unila definem pauta local





Em assembleia nesta terça-feira, técnico-administrativos da Unila definiram a pauta de greve local. Entre as reivindicações estão também as bandeiras de luta da categoria nacional que compõe a paralisação em outras universidades. A lista que será apresentada em mesa de negociação é composta inicialmente pela flexibilização da jornada de trabalho, com turnos contínuos. Com isso, o atendimento passaria a ser de doze horas diárias ininterruptas. Por sua vez, a carga horária semanal dos trabalhadores seria ajustada em 30 horas, sem redução de salário. Outra pauta que vem sendo defendida nacionalmente, mas que será tratada localmente é o pagamento de adicional de fronteira, percentual pago aos trabalhadores que atuam em uma faixa de cento e cinqüenta quilômetros dos limites do país.

Entre as bandeiras estritamente locais, estão a eleições diretas para reitor e a manutenção da paridade em todas as instâncias universitárias, como o Conselho Universitário. No mesmo rol de bandeiras que visam a ampla participação de toda a comunidade Unileira, a categoria defende a democratização das instituições e eleições paritárias para os cargos de direção dos institutos.

Essa democratização vai ao encontro de outra questão fundamental da pauta, que é o fortalecimento do projeto Unila, baseado na tríade interdisciplinaridade, bilingüismo e ciclo comum de formação. Com base em uma educação pública, gratuita e laica dentro da perspectiva da integração Latino-Americana.

Complementam a pauta dos técnicos a melhoria da infraestrutura universitária, com readequações nos ambientes de trabalho, a construção de creche para servidores e discentes, restaurante universitário, melhoria do transporte intercampi e demais espaços.

À lista se somam ainda o combate ao assédio moral; a adoção da assistência psicossocial aos trabalhadores e a liberação para exercício sindical em atividades classistas. Por fim, os técnico-administrativos reivindicam a humanização e revisão ampla e irrestrita da política de gestão de pessoas da UNILA, incluindo incentivo à qualificação, plano de capacitação e afastamento para realização de pós-graduação strictu senso.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

I Seminário de Greve - Reforma Política e Universitária: sociedade e educação emancipatória.




O comando de greve da Unila convida a todos e todas para o I Seminário de greve da categoria técnico-administrativa da Unila: Reforma Política e Universitária: Sociedade e Educação Emancipatória.

Com a participação do Juiz Federal Márlon Reis, criador da lei da Ficha Limpa e um dos coordenadores nacionais do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), responsável pelo projeto de Reforma Política Democrática, articulado pela OAB, CNBB e movimentos sociais.


Também participam do seminário, Simone Santos (DCE-Unioeste), Louise Akemi (APP-Sindicato), Luciano Wexell (docente Unila) e Matheus Assunção (discente Unila).





Técnicos da UNILA iniciam greve com mobilizações em Foz e Curitiba

Na fronteira, atos aconteceram na Vila A e no centro de Foz, onde houve caminhada em apoio à luta dos professores estaduais



Mobilizações com panfletagem em frente ao edifício da Reitoria, na Vila A, e uma manifestação na Praça do Mitre, seguida de caminhada pelas ruas centrais de Foz do Iguaçu, ao lado dos professores estaduais, movimentaram o primeiro dia de greve dos técnicos da UNILA. Os atos reuniram centenas de pessoas e comprovam a adesão dos servidores federais à paralisação em busca da valorização do ensino superior. Além de Foz, os técnicos da universidade participaram das atividades do Sinditest em Curitiba.

A concentração em Foz se iniciou nas primeiras horas da manhã, quando os trabalhadores entregaram duas cartas elaboradas pelo Comando de Greve. A primeira, direcionada à comunidade, explica quais as razões do movimento. O documento foi entregue aos moradores e comerciantes do entorno do edifício onde está a Reitoria. Interessados, muitos deles se mostraram solidários à categoria. A segunda carta, específica aos técnicos, foi elaborada para orientar e esclarecer dúvidas. 

Cerca de 150 servidores participaram da mobilização na Vila A, que contou ainda com a oficina de cartazes, onde foram fabricados os materiais utilizados nos atos que aconteceram no decorrer do dia. Um destes atos foi a participação na reunião da Comissão Superior de Ensino (Cosuen). No encontro, solicitado pela Comissão de Greve, os técnicos expuseram os motivos do movimento.

Caminhada
Depois da concentração na Vila A, os técnico-administrativos da UNILA se juntaram aos professores estaduais para um ato conjunto no centro de Foz do Iguaçu. O encontro aconteceu na Praça do Mitre, juntamente aos trabalhadores da área da Saúde, servidores da Unioeste, — também em greve— e agentes penitenciários. 

O ato no centro de Foz do Iguaçu lembrou os 30 dias do massacre no Centro Cívico de Foz do Iguaçu, quando mais de 200 pessoas, entre professores, estudantes e membros de organizações sociais, ficaram feridas. 

O Comando de Greve da UNILA foi representado pelos servidores Érico Massoli e Eduardo Castilha, convidados a falar aos trabalhadores pela direção da APP-Sindicato. Massoli lembrou ais participantes do ato que a luta não se limita aos servidores das instituições federais e estaduais de educação, mas de toda a classe trabalhadora, que tem visto seus direitos serem retirados. Já Castilha destacou que há em curso no país uma precarização das relações de trabalho. 

Depois dos discursos, os milhares de manifestantes que se aglomeraram na praça participaram de uma caminhada pelas ruas de Foz. Mais uma vez, os técnicos da UNILA mostraram sua mobilização ostentando cartazes e distribuído a carta elaborada especialmente à comunidade. A caminhada percorreu as principais ruas do centro e se encerrou em frente ao Núcleo Regional de Foz do Iguaçu.


Comissão de Comunicação
Mais informações:
Email: comunica.greveunila@gmail.com

Carta à comunidade



Foz do Iguaçu, 29 de maio de 2015

Prezados,

A partir de 29 de maio, a categoria dos técnicos-administrativos da UNILA entra em greve, aprovada no último Congresso da Federação dos Sindicatos de Técnicos Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil – Fasubra, que entre os dias 04 a 08 de maio de 2015 reuniu 49 representações sindicais no maior encontro da história da entidades, ocasião em que Universidade contou com a participação de cinco membros.

No Confasubra foi discutida a situação da categoria, a conjuntura política atual (crise econômica e política de ajuste fiscal) e os golpes contra toda a classe trabalhadora, incluindo as drásticas mudanças em curso, tais como as MPs 664 e 665, relativas ao seguro-desemprego, auxílio-acidente e pensão por morte, e o PL 4330, que com sua aprovação, gradualmente, põe fim ao funcionalismo público como conhecemos, tendo direto e nefasto impacto na educação.

Prova disso é que instituições tradicionais como a UFRJ estão em vias de suspensão das atividades até que seja feito o repasse para o pagamento pelo trabalho terceirizado. Tornou-se um grande desafio encontrar uma universidade brasileira que esteja em condições de fazer jus ao slogan "Pátria Educadora", ainda mais diante de sucessivos cortes orçamentários que  trazem enorme dificuldade à execução dos trabalhos não somente à nossa categoria, mas à dos docentes, atingindo inclusive os discentes (muitos dos quais necessitam de auxílios financeiros).

Em função de tal perspectiva, nossa greve não possui somente pautas locais, como a implementação da jornada de 30 horas, tampouco aquelas exclusivamente relacionadas à carreira, como a correção salarial de 27% (mera reposição inflacionária dos anos anteriores), mas compõe um movimento nacional contra a precarização da educação pública, que está sendo desmantelada como um todo.

Todavia a adesão à greve, direito constitucional e principal instrumento de luta da classe trabalhadora, seja um direito individual (livre, sem assédio de chefias ou do próprio movimento prevista) de qualquer servidor, nossa categoria tem levado adiante um coeso e maduro processo de construção coletiva, que representou uma aprovação por unanimidade pela greve em Assembleia realizada no último dia 15 de maio, o que leva a entender que certamente haverá um grande contingente aderindo ao movimento. 

Em relação às funções técnico-administrativas, haverá paralisação em larga medida. As atividades essenciais, destacadas na atual legislação como aquelas que colocam em risco a “sobrevivência, a saúde ou a segurança da população” (art. 11 da Lei 7.783/1989), desde que definidas previamente pelas unidades administrativas e avaliadas pela Comissão de Ética do Comando de Greve da Unila, serão mantidas. Todas as que não se enquadrarem nesses critérios serão paralisadas integralmente.


A legítima preocupação de docentes e formandos quanto à finalização do semestre precisa também levar em consideração a qualidade da formação das próximas gerações, mas infelizmente os transtornos causados pela paralisação fazem parte do processo, apontando a futura necessidade do fim da greve, que se dará por meio de negociação em função do fundamental atendimento às pautas. Acompanhe as atividades, a pauta nacional e local do movimento em www.greveunila2015.blogspot.com.br .

Em defesa de uma educação pública de qualidade!

Comando de Greve

Carta aos TAEs da UNILA

Foz do Iguaçu, 29 de maio de 2015

Amigos,

Frente às dúvidas sobre a greve que se inicia em 29 de maio e ao temor quanto à adesão ao movimento, a Comissão de Greve informa:

1. Direito de greve é direito constitucional, mesmo que servidor esteja em estágio probatório ou possua CD/FG.
1.1 A garantia para aqueles em estágio probatório está confirmada pelo STF.
1.2 CD (Cargo de Direção) e FG (Função Gratificada) não podem ser retirados por conta de participação em greve. Isso, pois, a simples participação não resulta em falta grave. O que pode ser punido são os eventuais abusos ou excessos cometidos durante o período de paralisação. Em caso de dúvidas, o Comando de Greve pode sempre ser demandando.

*IMPORTANTE: Ao aderir à paralisação, o servidor está amparado pelo movimento de greve e pelo sindicato da categoria.

2. Em geral não há desconto de salário dos dias não trabalhados durante a greve. Usualmente, o pagamento dos dias parados é objeto de negociação na própria greve, para evitar questionamentos judiciais. Contudo, se a greve for injusta, abusiva e declarada ilegal, em uma eventual ação, caberá ao Poder Judiciário decidir sobre o pagamento ou não dos dias parados. Recentemente, o STF suspendeu o corte de ponto.

3. A greve foi deliberada pelos trabalhadores em Assembleia convocada conforme os prazos legais e foi convocada somente depois que as tratativas de negociação com MEC não surtiram efeito. No caso da UNILA, a deliberação aconteceu em 15 de maio. No Estado, ocorreu em Curitiba, no dia 20.

4. O servidor não precisa informar a chefia imediata que irá aderir à greve, pois isso é feito pelo Sindicato. Claro, não há impedimento, podendo, o momento, ser uma forma de explicar as pautas da categoria. Se deste diálogo resultar em QUALQUER situação de assédio ou perseguições, cabe ao trabalhador informar o Comando de Greve, que irá agir.

5. Os serviços considerados essenciais estão listados na Lei 7.783/1989, que regulamenta greves. São eles: tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; assistência médica e hospitalar; distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; funerários; transporte coletivo; captação e tratamento de esgoto e lixo; telecomunicações; guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; processamento de dados ligados a serviços essenciais; controle de tráfego aéreo; compensação bancária. Como se observa, não se lista a EDUCAÇÃO. Consideram-se serviços essenciais apenas aqueles que, quando paralisados, colocam em risco a “sobrevivência, a saúde ou a segurança da população” (art. 11 da Lei 7.783/1989).

* IMPORTANTE: Caso o chefe diga que a sua atividade é essencial, responda que a análise deverá ser feita pela Comissão de Ética da Greve, que providenciará resposta.

6 – Algumas vezes, acordos assinados prevêem que os TRABALHOS (NÃO HORAS) acumulados sejam executados (dentro da jornada normal), com normalização das atividades. Dessa forma, o tempo paralisado é recuperado e ocorre a efetiva prestação de serviço aos administrados. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail comandodegreveunila@gmail.com . Acompanhe o blog www.greveunila2015@blogspot.com.br.

Participe! É uma luta coletiva!