Na última terça-feira (16) foram instalados os Grupos de
Trabalho (GTs) de Gestão de Pessoas, Projeto UNILA e Adicional de Fronteira. No
primeiro encontro, os membros dos GTs realizaram reunião conjunta analisando
metodologia e definindo encaminhamentos para os trabalhos, que devem durar até
8 semanas. O principal objetivo dos GTs é qualificar os debates nas três frentes.
Devido às similaridades, os GTs de Gestão de Pessoas e Projeto UNILA serão reunidos,
em um primeiro momento, enquanto Adicional de Fronteira contará com agenda e
metodologia diferenciada. As reuniões serão sempre às terças, a partir de 14h, na
UNILA Centro, e são abertas a todos. Os três temas são pontos de pauta local, mas entende-se
que exigem encaminhamentos diferenciados.
Gestão de Pessoas e Projeto UNILA tratam mais
especificamente dos servidores e do seu local de trabalho, por isso, difícil separá-los
em um primeiro momento. Entende-se que o servidor possui direitos e deveres (reconhecidos
em Constituição Federal e leis infraconstitucionais, em especial a 8.112).
Quanto à instituição, esta deverá resguardar estes direitos, sendo espaço que deve ser ético,
participativo e de “bem-viver”. Ao mesmo tempo, a instituição deve exigir do servidor que se comprometa na consecução
dos próprios objetivos e missão (expostos em documentos como Lei da UNILA, Estatuto, Regimento e Plano de Desenvolvimento Institucional). É importante deixar claro, também, que a gestão de
pessoas e o projeto UNILA perpassam todas unidades e profissionais, não sendo de
exclusividade de unidade alguma, ou mesmo da Reitoria.
A metodologia proposta inclui cinco fases, que deverão durar oito encontros, em dois meses: de análise
(durante as três primeiras reuniões), de diagnóstico, de debate comparado, de redação
de documentos e de avaliação geral. A cada fase, um documento-base será fechado para aprovação e discussão
em Assembleia, conforme metodologia que pode ser acessada abaixo. Todos os
encontros são abertos à comunidade, sendo apenas os três primeiros exclusivos aos
técnico-administrativos. Na fase dois, será proposto diagnóstico das duas áreas,
com o objetivo de identificar os pontos sensíveis quanto aos servidores e à
instituição – pontos que demandam melhorias e aperfeiçoamento, e pontos que se
apresentam de excelência, para a devida manutenção. Todo o avanço e discussão serão
expostos em página própria a ser criada.
A fase de debate terá como objetivo contrapor o diagnóstico (consulta
pública, além de revisão de relatório de gestão e de avaliação institucional) aos
princípios e objetivos das áreas em análise, procurando compreender os pontos sensíveis
de dissenso e de excelência. Na sequência, serão definidas sugestões e cartas
de compromisso que serão encaminhadas à Mesa de Negociação e autoridades
competentes. Documentos que estão por serem construídos e estruturas que ainda devem ser implementadas na UNILA podem definir GTs específicos, neste momento. Por fim, uma fase de Avaliação, em que novos pontos
sensíveis podem ser identificados, para aprofundamento e qualificação de debates.
A qualificação da compreensão a
respeito da instituição visa estimular a que todos servidores sejam munidos de informação
sobre direitos, deveres, missão e objetivos institucionais, ficando mais claro
o seu papel na unidade, órgãos colegiados e na própria instituição, que possui
importantíssima função social a desempenhar no Brasil e em contexto
latino-americano e caribenho.
Documentos e diagnósticos serão públicos, em sítio a ser desenvolvido e publicizado.
Primeiros debates
No primeiro encontro, destaque para debates sobre a missão da UNILA, documentos fundantes e processo de expansão em curso. O GT de Adicional de Fronteira também definiu diretrizes de sua atuação, sendo que reunião na sexta-feira (19) com o advogado do Sinditest poderá esclarecer alguns pontos de dúvida.
Participe dessa construção! Ela é sua!
Confira documentos trabalhados no primeiro encontro:
3.
Relato do encontro 1 (em construção)