Mobilizações com
panfletagem em frente ao edifício da Reitoria, na Vila A, e uma
manifestação na Praça do Mitre, seguida de caminhada pelas ruas
centrais de Foz do Iguaçu, ao lado dos professores estaduais,
movimentaram o primeiro dia de greve dos técnicos da UNILA. Os atos
reuniram centenas de pessoas e comprovam a adesão dos servidores
federais à paralisação em busca da valorização do ensino
superior. Além de Foz, os técnicos da universidade participaram das
atividades do Sinditest em Curitiba.
A concentração em Foz
se iniciou nas primeiras horas da manhã, quando os trabalhadores
entregaram duas cartas elaboradas pelo Comando de Greve. A primeira,
direcionada à comunidade, explica quais as razões do movimento. O
documento foi entregue aos moradores e comerciantes do entorno do
edifício onde está a Reitoria. Interessados, muitos deles se
mostraram solidários à categoria. A segunda carta, específica aos
técnicos, foi elaborada para orientar e esclarecer dúvidas.
Cerca de 150 servidores
participaram da mobilização na Vila A, que contou ainda com a
oficina de cartazes, onde foram fabricados os materiais utilizados
nos atos que aconteceram no decorrer do dia. Um destes atos foi a
participação na reunião da Comissão Superior de Ensino (Cosuen).
No encontro, solicitado pela Comissão de Greve, os técnicos
expuseram os motivos do movimento.
Caminhada
Depois da concentração
na Vila A, os técnico-administrativos da UNILA se juntaram aos
professores estaduais para um ato conjunto no centro de Foz do
Iguaçu. O encontro aconteceu na Praça do Mitre, juntamente aos
trabalhadores da área da Saúde, servidores da Unioeste, — também
em greve— e agentes penitenciários.
O ato no centro de Foz
do Iguaçu lembrou os 30 dias do massacre no Centro Cívico de Foz do
Iguaçu, quando mais de 200 pessoas, entre professores, estudantes e
membros de organizações sociais, ficaram feridas.
O Comando de Greve da
UNILA foi representado pelos servidores Érico Massoli e Eduardo
Castilha, convidados a falar aos trabalhadores pela direção da
APP-Sindicato. Massoli lembrou ais participantes do ato que a luta
não se limita aos servidores das instituições federais e estaduais
de educação, mas de toda a classe trabalhadora, que tem visto seus
direitos serem retirados. Já Castilha destacou que há em curso no
país uma precarização das relações de trabalho.
Depois dos discursos,
os milhares de manifestantes que se aglomeraram na praça
participaram de uma caminhada pelas ruas de Foz. Mais uma vez, os
técnicos da UNILA mostraram sua mobilização ostentando cartazes e
distribuído a carta elaborada especialmente à comunidade. A
caminhada percorreu as principais ruas do centro e se encerrou em
frente ao Núcleo Regional de Foz do Iguaçu.
Comissão de
Comunicação
Mais informações:
Email:
comunica.greveunila@gmail.com
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