terça-feira, 21 de julho de 2015

Moção de Repúdio

Os servidores TAEs da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA, reunidos em Assembleia de Greve no dia dezessete de julho de 2015, vêm a público manifestar, de forma veemente, REPÚDIO à quebra dos princípios da ordem democrática com ofensas às liberdades individuais e coletivas dirigidas aos servidores em greve, veiculadas em redes sociais.

Lembramos que a greve, aprovada por unanimidade em Assembleia da categoria, é um direito constitucional e principal instrumento de luta da classe trabalhadora – com ampla adesão em todo país. Esse direito de reivindicar melhorias nas condições de trabalho deve ser respeitado (sem assédio) por todo e qualquer membro da comunidade universitária, tendo em vista que o movimento é legítimo, coeso e maduro na proposição de soluções para a melhoria da qualidade de vida na universidade.

Ademais, reforçamos que as funções técnico-administrativas estão sendo paralisadas em larga medida para pressionar e acelerar as negociações com a Reitoria pro tempore da UNILA, bem como com o Ministério da Educação. Cabe esclarecer que as atividades essenciais, destacadas na atual legislação como aquelas que colocam em risco a “sobrevivência, a saúde ou a segurança da população” (art. 11 da Lei 7.783/1989), desde que definidas previamente pelas unidades administrativas e avaliadas pela Comissão de Ética – plantão na segunda e quinta-feira de 14 às 16h na sala extra da UNILA Centro – do Comando de Greve da UNILA serão mantidas. Todas as que não se enquadrarem nesses critérios serão paralisadas integralmente.

Reiteramos que é inaceitável qualquer forma de ofensa impetrada às lutas em defesa de direitos da classe trabalhadora.

QUEM LUTA, EDUCA!

COMANDO LOCAL DE GREVE
TAEs UNILA


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